5 habilidades para uma carreira em Moda

Se você assim como eu, gosta de moda e deseja um dia trabalhar para esse grande mercado, acompanhe as dicas de habilidades para desenvolver para atuar nesse mercado tão amplo. Designer, jornalista, publicitário, administrador, seja qual for a sua formação existe uma área em que você pode atuar no mercado de moda, ele é vasto e diversificado. Mas existem algumas habilidades que independente da área na qual irá atuar (desenvolvimento de coleção ou compras) que você pode desenvolver para se tornar um profissional mais qualificado e assim aumentar suas chances, afinal a concorrência é grande, o mercado também, mas estar preparado ou se preparar faz parte do processo.

1. LEIA REVISTAS DE MODA

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Vogue, Elle, Harper’s Bazaar, Marie Claire, GQ, W, Vanity Fair, L’officiel entre outras. Esses veículos de comunicação reúnem grande informação gerada durante os grandes desfiles de moda, sem se falar em entrevistas exclusivas e uma visão mais geral do dia-a-dia. AH mas isso eu também encontro na internet. É eu também cheguei a ignorar as revistas e achar que só a internet bastava, NÃO BASTA. Além do conteúdo rico, se você é designer ou publicitário consegue tirar desse hábito uma visão melhor de todo o trabalho editorial de uma revista, diagramação, padrões, propagandas e tal. Se você é jornalista consegue avaliar e ver como atuam as pessoas que fazem a revista, escrevem. Ler nos ensina a escrever, e cada vez melhor. Termos e marcas que desconhecemos. Sem se falar que a moda é um ciclo, ela se reinventa, renasce a cada dia, se adapta aos novos padrões e corpos. É um investimento para se manter informado. Quem não soube da recente crítica a Vogue Kids Brasil sobre o editorial que mostravam crianças muito adultas? Só pude realmente ter um posicionamento a respeito quando vi o editorial na revista, fora isso só ouvia opiniões em meio digitais. Leia revistas de Moda, escolha suas favoritas e LEIA (não folheie).

2. LEIA LIVROS DE MODA, TAMBÉM

Livros de Moda

Ok, você deve tá perguntando se isso é para quem quer dar aula de moda. E eu te digo, não. É para você que quer sentar e preparar uma propaganda, para você que quer produzir um editorial de Moda ou para você que precisa planejar uma campanha de moda. Leia livros sobre história da moda, sociologia da moda, filosofia da moda, antropologia, consumo. Sim tudo isso vai te dar um embasamento na produção do trabalho, porque na moda nem tudo é novo, ela se reinventa (lembra que falei no tópica acima?), então, vai produzir um editorial de moda ou uma campanha? Tem que conhecer de arte, cinema, literatura, música, só gostar de moda não basta. Quem foram os cantores influentes na moda, que filmes marcaram uma década, que música é a cara da marca? Parecia fácil né? Quanto mais você sabe sobre cultura mais rico você fica para desenvolver um excelente trabalho e criativo sem precisar “copiar” nada. Infelizmente na moda somos muito propícios como em qualquer área criativa, a cópia. Falar que gosta de moda é fácil, quero ver ler Lipovetsky.

3. ESCREVA

Escreva sobre Moda

Mas que saber sobre o que é o mundo/mercado de moda, você também precisa saber escrever sobre ele. Essa dica de habilidade a desenvolver é mais para as que buscam trabalhar com Comunicação (design, jornalismo e tal). Mas se você não é da área de comunicação mas se interessa, vale também. Escrever (depois que crias o hábito de ler) é uma habilidade valiosíssima. Em meios as oportunidades para comunicação digital,  o que mais vejo nas propostas de vagas são empresas pedindo “habilidade com escrita/ excelente português/ habilidade com comunicação”, no final das contas é saber desenvolver um pensamento crítico ou construtivo, dar sua opinião ou apenas resenhar sobre alguma coisa. Eu criei um blog para treinar essa habilidade, você pode fazer artigos, pode fazer anotações, pode criar um blog ou tumblr. A área científica para Moda tem crescido muito e há poucos se arriscando em pesquisas de moda. CLARO que quando falo sobre escrever não tô dizendo que devas escrever APENAS sobre os desfiles de Milão, Paris e NY (que provavelmente você nem esteve lá), mas você pode falar sobre comportamento, consumo, vendas, o mercado, sobre as pessoas, as marcas, seja criativo, pense e escreva.

4. APRENDA OUTRO IDIOMA ALÉM DO INGLÊS

Idiomas

Tá que o inglês é o mais importante e básico a gente já sabe, mesmo sabendo também que nem muita gente fala ele fluentemente. Arrisque-se, se você já tem conhecimento do idioma e já praticou oralmente arrume amigos estrangeiros, vá a hostels ou arrume outros amigos que queiram praticar. No final das contas falar é algo meio de “VAI” e pronto. Mas quero ressaltar nessa dica que além do inglês é essencial para o mercado de moda que você tenha conhecimento de um outro idioma. Espanhol, francês e italiano são os queridinhos. Mas não exite caso se interesse por alemão e japonês, são idiomas riquíssimos e que só vão acrescentar no seu currículo. Algumas empresas sul-americanas só contratam quem tem espanhol, já virou requisito, esses dias vi uma vaga para mídias sociais que tinha que ter espanhol fluente ou ser nativo. Então comece em casa com vídeos na internet mesmo ou se preferir e puder invista em aulas particulares com nativos (é enriquecedor).

5. ACREDITE EM VOCÊ

Acredite em você

Calma, eu não escrevi tudo isso para finalizar com uma auto-ajuda. Acreditar que você é capaz e pode é um habilidade que nem todos possuem. Quantos querem mas desacreditam de suas capacidades? Se você não acreditar e confiar em si, infelizmente o mercado também não fará. Então busque meios, conhecimento, cursos, pessoas, que te permitam sentir segurança e se você tem um objetivo trabalhe encima desse objetivo. Quer ser estilista? Comece rabiscando como você sabe. Se puder invista em um curso se não puder busque inspiração em livros, revistas ou na internet e vá treinando. Treine. Habilidades são desenvolvidas com muita dedicação e com trabalho também. Se não conseguir de primeira aquela vaga que tanto queria, continue treinando, continue tentando. Não deixe de acreditar em você.

Fonte imagens: Pinterest

Chanel, Coco

Estilista, nascida em Saumur na França. Grabielle Bonheur Chanel, mas conhecida como Coco Chanel. O apelido “Coco” era referência a uma música que Chanel interpretava na época em que cantava em cafés, que significa “queridinha”. Sua primeira experiência com moda foi como proprietária de uma chapelaria, em 1910. O inglês Bob Capel foi quem ajudou financeiramente a abrir o negócio. Chanel confeccionava e vendia chapéus, blusas simples e soltas e camisas íntimas.

Coco Chanel

Coco Chanel

Chanel acreditava na simplicidade e conforto, suas roupas eram criadas para serem usadas sem espartilhos e eram feitas com menos forro para ficarem mais leves e menos rígidas. Em 1914, Chanel apresentou um vestido chemiser simples. Em 1916 começou a produzir roupas em jérsei, um tecido barato que era usado para roupas íntimas. Em 1918, Chanel produzia cardigãs e twinsets. Em 1920 lançou calças largas para mulheres, baseadas na boca-de-sino dos marinheiros. Sua vida pessoal chamava muita atenção, o que aumentava sua influência na moda. Seus trajes causaram alvoroço nos anos 20, onde as roupas femininas ficaram parecidas com as masculinas. Influenciou no uso de jóias e semi-jóias também, onde normalmente misturava longos colares de pérolas falsos com colares dourados.

Influência de Coco Chanel na Moda

Influência de Coco Chanel na Moda

Suas cores preferidas eram cinza e o azul-marinho. Durante toda a década de 20, Chanel lançou muitas ideias de moda – combinava saia com suéteres e colares compridos de pérola, capas de chuva em trajes de moda e popularizou o pretinho. Outras inovações de Chanel foram os laços enormes, botões dourados em blazers, sapatos abertos e claro, as bolsas com correntes douradas.

Na década de 60 Chanel chocou com a moda reciclada, onde a moda registrada na década de 20 após a segunda guerra mundial voltou e fez sucesso entre as mulheres. Símbolo de elegância tradicional e simplicidade. Considerava o número 5, seu número da sorte. Seu famoso perfume o Chanel nº5 , nunca houve o 1, 2, 3 ou 4. Apenas Chanel nº5. Morreu aos 87 anos em Paris.

Chanel nº5

Chanel nº5

“Eu criei um estilo para um mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas “estilo Chanel”. Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda.”

Coco Chanel

Fonte: Enciclopédia da Moda, Georina O'hara; http://guiadoscuriosos.com.br/index.php?cat=3856.

Tendência, o que é, de onde veio e para onde vai?

Tendência, termo que deriva do latim tendentia, partícipio presente e nome plural substantivado do verbo tendere, cujos alguns significados são “tender para”, “inclinar-se para” ou ser “atraído por”.

Sem muitas reflexões, podemos dizer que, com a ideia de que quase tudo no mundo, esta em movimento e tende para alguma outra posição. Essa ideia de movimento vem acompanhada de um sentimento de que caminhamos na direção de um “melhor” de algo “melhor”, embutido nas definições de evolução e progresso. O conceito de tendência que se generalizou na sociedade contemporânea e foi construído com base nas ideias de movimento, mudança, representação do futuro, evolução, e sobre critérios quantitativos, é um pacote conceitual que acaba desenhando uma certa visão do mundo, da sociedade e do futuro, onde todos acreditam sem questionar, e esse jogo entre o hoje e o amanhã – previsão de tendência – utiliza aspectos do presente e envolve critérios quantitativos, relativos a frequência e à regularidade com que ocorrem os fenômenos que observamos e projetamos.

A tendência está baseada em aspectos quantitativos, ideias de movimento e mudanças.

Tendências

Tendências

Pensando nos estágios de geração de ideias e no processo de planejamento de criação de um produto de moda, todos esses eixos são moldados por meio de empresas de previsão de tendências. Feiras, painéis de negócios, estilo, estação – a previsão de tendências é elemento fundamental para o processo de design de moda. Como citado acima, é o movimento.

A previsão de tendências tornou-se uma função importante dentro da indústria da moda, expandindo e modificando a própria moda. As mais prestigiadas empresas – Promostyl, Trend Union e a Peclers –  fazem previsão de quase tudo – da cor ao estilo ao tecido e ao fio.

Cool Hunter

Cool Hunter

Os profissionais de previsão de tendências, prestam um serviço de valor incalculável as grifes e varejistas de moda, que normalmente não dispõe de tempo e recursos para realizar esse trabalho. É aqui que entra o profissional de pesquisa em tendência. Os cool hunters – do inglês “caçadores de tendências” – são profissionais que garimpam por tendências e ideias inovadoras. Eles aproximam-se dos criadores de tendências oriundos de qualquer classe social, com o objetivo de descobrir o que os sociólogos defendem como “ponto de desequilíbrio”  do processo de mudança.

Descobrir pistas para identificação de tendências é algo muito importante para os designers de moda e para os varejistas. A industria de moda se apoia no desenvolvimento de novos produtos, e os consumidores absorvem essa novidade. E como qualquer industria, a da moda é movida pela necessidade de se destacar ou parecer diferente do original.

“A industria utiliza-se das previsões de tendências já há quarenta anos, mas o papel dos previsores mudou de forma substancial desde o final dos anos de 60 e começo dos anos 70. À época, os previsores eram tão somente identificadores de tendência, tirando fotografias e informando o que as pessoas estavam usando… hoje, a previsão de moda foca tanta a análise do mercado como a identificação de tendências presentes nas ruas.” David Wolfe

Fontes: Pinterest; Observatório de Sinais, Dario Caldas; Merchandising de Moda, Virginia Grose.

WGSN – Inovação e Moda

A Worth Global Style Net (para os íntimos WGSN) é uma agência online de previsão de tendências. A queridinha e conceituada empresa situa-se em Londres e opera há mais de quinze anos no mercado. Sua proposta está vinculada a oferecer serviços de tendências atualizados e relevantes através da web. A WGSN foi fundada pelos irmãos Julian e Marc Worth, que buscavam oferecer um produto revolucionário no serviço de previsão – basicamente focado na industria da moda. Suas sedes encontram-se hoje em Nova York, Melbourne, Istambul, Hong Kong e o mais recente em Xangai.

Marc Worth

Marc Worth

Mas do que se trata a previsão de tendências? A previsão de tendências é um método de coleta de informações, reconhecido dentro da industria da moda e de outros negócios ligados diretamente a criação. A WGSN gera essa informação, e seus clientes pagam uma taxa para acessar esta informação. Tais informações vão desde desfiles, mudanças de comportamento, street style, moda vintage, orientações sobre tecidos e cores. Seus serviços são especificadamente direcionados as equipes de design do mercado de massa e varejistas, que necessitam de informações com rapidez.

Mas e aí? Eu como designer de moda, como utilizo dessas informações geradas pela WGSN?

A princípio os serviços disponíveis fazem parte da fase de análise e pesquisa, quando os designers estão desenvolvendo os primeiros conceitos e ideias dos produtos. Essas informações são recebidas diariamente com atualizações adequadas a marca e aos consumidores que representam. A equipe WGSN participa de várias feiras e eventos de negócios (moda, marca, têxtil) para a elaboração de relatórios logo em seguida o término dos mesmos. A informação é editada pela própria WGSN para uma melhor interpretação do cliente, classificando-as por tipo de produto ou setor de mercado – tornando a navegação pelo site rápida e fácil.

WGSN Tumblr

WGSN Tumblr

O serviço oferecido pela WGSN trás inspiração e dá peso as ideias conceituais e às orientações de tendências que os designers já possuem, mas que precisam de ajuda para transformar em algo mais tangível. É importante frisar que a coleta e o acompanhamento das informações fornecidas por uma empresa como a WGSN fazem parte de um processo contínuo para os varejistas de moda rápida (Fast fashion), para quem o acesso rápido aos dados de previsão de tendência é vital.

Quando as informações de tendência são analisadas, interpretadas e reproduzidas segundo a estratégia da empresa, ajudam a criar o look correto e a determinar a diretriz do negócio. É importante notar que as agências e serviços de tendências só apresentam vantagens se os designers e as equipes de design que as utilizam forem bons o suficiente para interpretá-las em seu benefício.

A WGSN oferece previsões e análises de tendencias a 36 mil clientes espalhados pelas industrias do vestuário, de estilo, design e do varejo.

“A WGSN é a bloomberg da moda.” Business Week

Trends Lover

Trends Lover

 

Fontes Imagens: Pinterest e Google
Fonte Texto: Merchandising de Moda, Virginia Grose.

O que é essa “tal” de Moda?

Todo mundo fala, todo mundo diz que gosta e muitos são simplesmente apaixonados, mas de fato nunca se conceituou ou se falou sobre sua origem. O que é essa tal de Moda? O que faz? De onde surgiu? O que gosta? O que odeia?

A moda é um fenômeno sócio-cultural, onde existe a composição do vestuário, os hábitos e estilos que refletem valores de uma sociedade. A moda refere-se ao uso passageiro da forma de vestir e caracteriza-se por mudança constante. Tal mudança é estipulada por estilistas como estações, que são referentes a clima, época e lugar.

Na origem etimológica moda possui origem no latim “modus” que significa maneira ou modo. No inglês conhecido como fashion e no francês façon que significa maneira e mode que significa tendências, estilo. O conceito de moda surgiu em 1482,na idade média por meados do final do século XV na Corte de Borgonha (França), quando houve a primeira definição descrita como “maneira coletiva de se vestir”.

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A França tornou-se a grande produtora de moda no século XVII, nessa época grande parte da produção de materiais na França são para o vestuário. Nessa época a elite usava roupas muito elaboradas e cheias de tecidos e a burguesia copiava de maneira mais rústica e popular os trajes.

A moda é efêmera e descartável, porém se faz muito importante para o mundo moderno pois mobiliza a economia.

Fonte Imagens: google imagens
Fonte Texto: Marketing, o glamour dos negócios da moda. Tania Lima.

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Painel de Inspiração

Painel de inspiração, painel semântico, moadboard, painel visual ou de referências – como quiser chamar, essa ferramenta é utilizada não só no área da moda e profissionais da moda como por designers gráficos, designers de interiores, arquitetos, jornalistas, estilistas, engenheiros de produto e muitos outros profissionais que trabalham com criação e produto.

O Painel de inspiração é uma ferramenta para pesquisa de moda, ele pode ser direcionado a criação de um produto (peças ou figurino), para definir um estilo ou para o consumidor. O painel vai compor de forma simplificada toda a informação de maior relevância e que melhor exemplifique o que se deseja realizar, para uma criação ou um editorial por exemplo. Possuir as informações o mais clara possível para que todos da equipe compreendam é o objetivo dessa ferramenta. O painel de inspiração nada mais é do que uma ferramenta de comunicação. Nele as informações são interpretadas de maneira conceitual e não através de uma cópia.

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Como eu posso criar um Painel de Inspiração? Simples.

  • Com recortes de revistas, jornais, tecidos, formas, fotografias, colagem de aviamentos e outros;
  • Com figuras e imagens da internet pode-se montar um painel de inspiração digital;
  • Pode-se ainda criar um caderno de inspiração, através de colagem ou digital também,  nele a proposta é incluir informações e materiais (ideias) que possam ser utilizadas futuramente em outros trabalhos;
  • Criatividade e originalidade.

Não menos importante, a criatividade e a originalidade de como extrair informações desses painéis é que farão o diferencial no seu trabalho final.

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Fonte Imagens: Google

5 áreas da moda para fazer carreira

Engana-se quem pensa que a moda é apenas formada pelo estilista e a modelo, ao contrário do que muitos pensam a moda é uma indústria enorme que movimenta muito financeiramente a economia, não distante disso a gama de profissionais que abastecem ela é dos mais diversificados.

Hoje vamos ver as 5 grandes áreas do mercado da moda para se fazer carreira, entre uma dessas áreas você vai se encontrar e quem sabe assim começar a traçar melhor seu caminho de sucesso na moda.

1 – CRIAÇÃO

A área de criação pode ser descrita como a mais desejada, por ser uma área extremamente envolvida com a criatividade, ela foi  e ainda é digamos que a favorita entre todas. Antes muito ligada ao personagem do estilista devido aos grandes desfiles, hoje nessa área encontramos profissionais como o modelista – um profissional pouco reconhecido porém com grandes responsabilidades e tão bem pago quanto um estilista. Abaixo segue as sub-áreas, as quais encontramos na áreas de criação:

  • Coordenação de Moda
  • Criação
  • Desenvolvimento de Produto
  • Desenho
  • Modelagem
  • Pesquisa de Tendências.

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2 – PROCESSOS PRODUTIVOS

Aqui estamos falando de produção, muitos profissionais preferem e pensam que o trabalho com moda está apenas ligado ao escritório, desfiles e coquetéis. Mas uma área de grande oferta de trabalho no mercado de moda, são as fábricas têxteis. Infelizmente falta profissionais para essa área. Nela é possível conhecer, trabalhar com todo o processo de planejamento produtivo de uma produção têxtil, com pesquisa têxtil, tecidos e matéria-prima. Quem já trabalhou em indústria tem alguns pontos a mais pra essa área, já conhece como funciona uma fábrica e muitos dos sistemas são similares só muda o produto final. Abaixo algumas sub-áreas que encontramos no mercado da área de Processos Produtivos:

  • Acabamento
  • Beneficiamento
  • Costura
  • Engenharia Têxtil
  • Estamparia
  • Operação de CAD
  • PCP
  • Qualidade
  • Tempos e Métodos

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3 – COMUNICAÇÃO

A área mais procurada de todas do mercado de moda, até mais do que a de criação. Isso não significa que existam mais vagas para essa área. Infelizmente não há tantos profissionais qualificados assim como não há empresas que dão tanta importância para essa área dentro de uma marca de moda. E por ser uma área nova e em grande desenvolvimento (novos ramos como blogs, mídias e redes sociais) existe aqui algumas distorções com o trabalho a ser executado. O que é preciso para trabalhar com comunicação em moda? Não, não é ser apenas um usuário de mídias sociais, se você quer trabalhar com comunicação não veja como usuário veja como profissional. E busque o que um profissional dessa área precisa para atuar no mercado. Abaixo algumas sub-áreas do mercado de comunicação em moda:

  • Consultor de Imagem
  • Fotografia
  • Jornalismo de Moda
  • Produção de Moda
  • Visual Merchandising
  • Vitrina

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4 – GESTÃO

Essa área é relacionada tanto com indústria quanto com varejo. É um setor que tem sido bastante investido, negócios de moda tem crescido bastante, com visão inovadora e busca por uma estrutura administrativa diferente da familiar – que era bastante comum nas empresas têxteis. O gerenciamento dentro do varejo é amplo, com estoque, compra, entrada de peças, mix de produtos, perfil do público e localização de loja. Abaixo algumas sub-áreas do mercado de gestão em moda:

  • Administração
  • Comercial
  • Comércio Exterior
  • Compras de Moda
  • Logística
  • Marketing
  • Varejo/Atacado.

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5 – PESQUISA CIENTÍFICA

Não menos importante, a última área de atuação onde também se pode formar uma carreira em moda é a área de educação. Nessa área entra a pesquisa científica propriamente dita, como as de mestrado e doutorado e para quem acha isso pouco importante, grandes autores de livros na área de moda são cientistas da moda – o brasil já possui mestrados específicos na área e doutorados que podem ser relacionados e direcionados a área também, desde pesquisas de materiais e produção a pesquisas de consumidor, comportamento, tendências e linguagens da moda, tudo praticamente pode ser envolvido nessa área. Ou seja, nada melhor do que aprender ensinando. Abaixo algumas sub-áreas desse mercado educacional:

  • Professor
  • Mestrado (pesquisador)
  • Doutorado (pesquisador)
  • Treinamento.

 

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Fonte de Conteúdo: CarreiraFashion.com.br

 

Como surgiram as vitrines sedutoras?

O que é uma vitrine sedutora? O que ela influencia na minha vida? Se você é consumidor, ela influência em toda a sua decisão de compra. E mais do que oferecer produtos uma vitrine para ser sedutora precisa envolver o cliente, seduzi-lo isso mesmo, essa é a melhor definição para o encantamento que uma vitrine deve e pode causar.

Infelizmente muitos lojistas e empresários desprezam a importância de se ter uma excelente programação visual de uma loja, estão presos ainda a questão de lucro quando hoje em muitos setores da moda sabemos que todo investimento pensado no consumidor tem retorno. Se você ainda acha que pode vender produtos por XOO,O valor e investir O,Y – seu negócio está defasado ao fracasso ou pior a estagnação de nunca crescer.

Com a necessidade de atrair os consumidores para o interior de seus estabelecimentos, os primeiros lojistas utilizavam de letreiros com seus nomes ou apresentavam seus produtos em mesas colocadas nas ruas. Até os tempos de hoje açougues, floriculturas utilizam dessas primeiras técnicas para atrair seus clientes, expondo seus produtos. Foi em 1840 com o avanço tecnológico e a possibilidade de produzir vidraças com grandes dimensões, que as lojas puderam explorar mais o vitrinismo, expondo em amplos espaços cenários magníficos.

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Se engana quem acha que lojas de nichos específicos iniciaram essa façanha, na verdade as lojas de departamento foram as grandes precursoras do vitrinismo, com a variedade de produtos e muito espaço para expor elas foram pioneiras nessa arte. Como era de se esperar esse fenômeno surgiu na França e por muitos anos ficou restrito à capital Paris.

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O conceito de loja de departamento rapidamente se espalhou pelo Estados Unidos e com isso diversas lojas do tipo surgiram, Macy’s em Nova York, Marshall Field’s em Chicago, Wanamaker’s na Filadélfia e Bloomingdale’s em Nova York – não se sabe ao certo qual foi o primeiro estabelecimento a produzir vitrines cenográficas. O que viria a ser uma grande evolução no visual merchandising e vitrinismo na europa, surge através do empresário norte-americano Gordon Selfridge, responsável por levar para Londres o conceito de loja de departamento e a linguagem de visual merchandising. Ele inovou ao deixar suas vitrines iluminadas à noite, mesmo quando a loja estava fechada, assim seu público pudesse apreciar os produtos ao voltar para casa. Em 1928 a Selfridges dobrou de tamanho, a década de 1920 foi um período de intensa criatividade para a arte e a moda, em pouco tempo os grandes estabelecimentos e comércios parisienses estavam repletos de temas decorativos inspirados na Art Déco e os estilistas da época viram uma grande oportunidade para expor suas apresentações.

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Depois do grande alvoroço nas lojas de departamento foi a vez dos estilistas em meio as tendências sociais e acontecimentos, exporem em suas vitrines conceitos e inspirar jovens de sua época a descobrir sua própria identidade, e se encontrando em um grupo social. Tais foram Pierre Cardin, Mary Quant e Vivienne Westwood.

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O visual merchandising é responsável por 70% de um lucro de uma loja. Além de criar formas criativas de expor as mercadorias dentro dos estabelecimentos comerciais, aumentar as vendas e influenciar o consumidor (quer mais?) muitos lojas vão além ao que se trata de relacionamento com cliente, na última década muitas lojas introduziram DJs, restaurantes, livrarias e áreas de exposição de arte deixando assim a loja de ser apenas um local de compra e venda e trazendo ao consumidor um ambiente de total experiência com a arte e a moda.

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“Vitrines Sedutoras, Vendas Garantidas”.

Fonte Imagens: Google Imagens
Fonte Texto: Visual Merchandising (Tony Morgan) / Vitrinas Entre_Vistas (Sylvia Demetresco)

Profissão Moda: Modelo

O Profissão Moda hoje apresenta um pouco sobre a carreira de Modelo. Uma das profissões mais cobiçadas na área da moda, é sim a de modelo, claro que ela nem sempre foi a mais valorizada e surgiu com a necessidade que os costureiros tiveram de expor seus produtos.

A profissão de modelo antes ainda identifica como manequim surgiu por volta de 1850 quando Worth (o pai da alta costura) começou a desenhar modelos simples para que Marie Vernet pudesse expô-los no Gagelin. Não muito valorizadas essas manequins também evitavam que a cliente ficasse indo ao atelier experimentar várias vezes a roupa, assim Worth escolhia mulheres parecidas com suas clientes de medidas similares, fazia as provas e expunha o trabalho final a cliente. Marie Vernet esposa de Worth é a percursora dessa carreira hoje tão cobiçada por muitas meninas.

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Mais tarde com o surgimento do que podemos chamar de desfiles de moda, a figurinista Lucile abria as portas de seu atelier ou melhor seu jardim para expor com manequins vivas seus modelos, com elas as clientes podiam ver detalhes de caimento, tecido entre outros detalhes que em uma modelo não viva não seria possível.

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Normalmente essas modelos vivas eram moças órfãs ou muito pobres que aceitavam esse trabalho para poder se sustentar e pelo interesse de estar mais próxima aos nobres.

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Com o passar dos anos e a valorização dos desfiles de moda essa profissional foi ganhando mais destaque no mercado, no brasil com a Casa Canadá percursora dos desfiles na década de 40 já utilizava modelos em plataformas para exposição ao público. Com o passar dos anos as modelos passaram a ter mais autonomia e se tornar uma figura tão importante para a exposição dos trabalhos. O desfile e apresentação muitas vezes requer que a modelo entre no clima da temática apresentada, que ela entenda o que está sendo exposto e como o estilista quer que essa exposição seja feita. Não se trata apenas de desfilar na passarela.

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Para ingressar na carreira mais que ter um perfil físico é preciso também possuir conhecimentos, saber sobre história da moda e sobre os grandes estilistas que revolucionaram a moda, ao desfilar em uma passarela a modelo conta uma história, faz história, representa algo importante para essa indústria que movimenta milhões.  E hoje com os nichos mais diversificados existem modelos para diferentes trabalhos – revistas, moda fitness, moda plus size e outros – então confira abaixo a top model Gisele Bündchen e suas cinco dicas para quem quer ser modelo.

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1 – Esteja ciente de que a carreira de modelo é como qualquer outra e exige dedicação e profissionalismo. “É uma carreira muito disputada e, muitas vezes, você tem de abdicar do período de sua adolescência para ser um profissional.”

2 – Mantenha os pés no chão e avalie as reais possibilidades que você tem no meio da moda. “Se for muito baixinha, talvez não tenha lugar nas passarelas e no fashion, mas possa conseguir algo mais comercial.” Procure uma agência de modelos com o intuito de saber se você tem perfil para a profissão.

3 – Procure agências de renome. “Hoje, temos fácil acesso à informação, então busque conhecer mais sobre as agências, quem são as modelos de sucesso que elas têm ou já tiveram em seu portfólio.”

4 – Não se iluda com propostas fantasiosas. “Leve seu pai, sua mãe ou um acompanhante maior de idade nas visitas às agências.”

5 – Após firmar contrato com alguma agência, realize os trabalhos com profissionalismo. “Seja pontual, respeite as pessoas, não desista na primeira dificuldade e seja sempre você.” 

 

Fonte imagens: Google imagens
Fonte dicas Gisele Bünchen: site Terra Moda.

Sobre carreira com amor

Perdi a conta de quantos textos já li nesses últimos meses nos blogs sobre fazer o que você ama. Trabalhar como o que se gosta com aquela carreira que sempre sonhou ou almejou. Parece um lindo quadro pronto para ser levado para casa, mas não é. Eu sou do time “do what you love what you do”. Nossa vida passa num piscar de olhos e de repente você saiu dos vinte e poucos e não sabe em que direção ou nem para onde está indo. É bom ir para onde realmente se quer.

Quando se deseja construir uma carreira você precisa ter foco (minha grande dificuldade), eu poderia fazer muitas coisas ao mesmo tempo e me sinto mal às vezes por ter que escolher só uma ou umas. Você pode não ter o emprego dos sonhos, mas pode ser feliz realizando o que faz com eficiência. A positividade, paciência, aproveitar as oportunidades, ouvir sua intuição essas e outras características são essenciais para não desistir no meio do caminho e chegar até onde se deseja.

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Essa relação entre carreira e faça o que ama lembra-me um filme – Frances Ha. Frances não é rica, nem a mais bonita, nem a mais inteligente, mas ela é muito otimista e determinada a não desistir. Com o sonho de integrar o time principal de uma companhia de dança e poder sair em turnê com a mesma, ela faz atividades como assistente substituta na companhia de dança. Como em qualquer sonho tudo é lindo e bem estruturado, mas na vida real as coisas são bem diferentes, Frances não possui muito talento para o balé. Tem 27 anos e mesmo com espirito jovem e aventureiro sabe que o tempo não está ao seu favor. Divide apartamento com sua melhor amiga que ao adentrar em um relacionamento abandona Frances que se vê obrigada a ir morar com dois recém-amigos de classe média, e apesar da dificuldade da realidade do dia-a-dia Frances é uma pessoa extremamente otimista e bem humorada. Apesar da imaturidade ela sabe que precisa crescer, mas tem medo do que o futuro lhe reserva. Frances Ha é um filme sobre crescimento e realização (ou abandono) dos sonhos. Vale a pena conferir essa trajetória com um final surpreendente.

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De fato fazer o que se ama ou o que se gosta ou aquilo que você acha que nasceu para fazer e não saberia viver sem, não é tão fácil ou simples. Mas uma pitada de persistência, determinação e bom humor você pode ir mais longe do que imaginava. O destino se encarrega de nos presentear com aquilo que nem imaginávamos que nos faria também feliz.


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Fonte Imagens: google imagens